Bacafá

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terça-feira, 15 de dezembro de 2015

Estabilidade x Lava Jato, e uma assustadora definição de um PMDB-empresa.

Em sua coluna na Valor Econômico on-line, com o título Impeachment contaminado, Marcos Nobre começa assim:

"O PMDB é uma empresa de fornecimento de apoio parlamentar, com cláusula de permanente revisão do valor do contrato. Na qualidade de maior empresa do ramo, estabelece sempre o parâmetro dos preços praticados nesse mercado. Todas as demais empresas aguardam a negociação do PMDB para a fixação do preço de seus serviços. Se quiser governar, qualquer governo está obrigado a estabelecer primeiro um acordo com o líder do cartel do sistema político."

Essa definição, apesar de assustadora, não apavora pela novidade, mas, sim, pela realidade, eis que é
o que corre a boca pequena ou a boca grande há muito tempo quando se refere ao PMDB nacional. Eu mesmo já ouvi manifestações parecidas em palestras, discussões ou debates, na TV e ao vivo. O PMDB nacional está ali, dividido, fracionado, com vários caciques e suas tribos, e, diferentemente de alguns outros partidos, sem um objetivo único da porta para fora.

O articulista Marcos Nobre ainda traz uma interessante perspectiva de como a presidente Dilma Rousseff se mantém no cargo graças, por mais paradoxal que possa parecer, segundo ele próprio diz, à Operação Lava Jato e de como o impeachment pode, eventualmente, atrapalhar ums possível estabilidade alcançável por outros meios.

O panorama é um tanto sombrio. Algo do tipo, se ficar o bicho pega, se correr o bicho come. Nenhuma novidade aqui, também, mas refletir é sempre bom...

Leia a íntegra do artigo de Marcos Nobre na página da Valor Econômico clicando aqui.

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