Bacafá

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segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Avós desconhecem as orientações mais recentes de segurança ao cuidar dos netos, diz pesquisa.


Quem cuida do seu filho são os avós? Veja como conversar com seus pais ou sogros para que a relação continue boa, mas que eles levem em consideração a maneira como você acredita ser o melhor na hora de cuidar do seu filho. Confira.

Avós são pais pela segunda vez. Você, certamente, já ouviu esse ditado. Uma pesquisa divulgada pela Academia Americana de Pediatria mostrou que o número de avós que cuidam dos netos aumentou mais de 20% nos últimos dez anos nos Estados Unidos. Nesse país, são 2,87 milhões de avós cuidando dos netos. Aqui no Brasil, não existe um número oficial, mas os especialistas entrevistados para esta reportagem afirmam que a tendência se confirma.

Mas será que eles estão por dentro das mudanças que ocorreram nos últimos anos sobre o jeito de cuidar das crianças? Para descobrir isso, os pesquisadores entrevistaram 49 avós. Cada um deles teve que responder a um questionário com 15 perguntas sobre segurança de crianças de todas as idades.

Quando perguntados sobre a melhor posição para o bebê dormir, 33% disseram de costas, 23% de lado e 43,8% de barriga para cima. Vale lembrar que a Academia Americana de Pediatria (AAP) e a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) recomendam que as crianças durmam de barriga para cima. Essa é a posição mais segura para prevenir a morte súbita. Além disso, a criança respira melhor e tem menos risco de engasgo – caso vomite, ela vai girar a cabeça para o lado.

Nas perguntas sobre a posição correta da cadeirinha no carro, 24,5% responderam que crianças de até 10 quilos devem andar viradas de frente para o painel. No entanto, a recomendação é que elas usem o bebê-conforto e fiquem viradas de costas para o painel.

Outro ponto questionado foi em relação ao uso de protetores, bichos de pelúcia e cobertores no berço dos bebês. Apesar de a AAP e a SBP não recomendarem o uso de protetores de berço – porque aumentam o risco de sufocação e servem como trampolim para a criança se apoiar para sair do berço –, cerca de 49% dos avós acham que esses itens são importantes para garantir o conforto das crianças.

E o número mais expressivo da pesquisa é que 74% dos avós afirmaram que o andador estimula as crianças a andar. Se você também acredita que o acessório é importante, saiba que os riscos são grandes. Ele pode até dar mais independência aos bebês, mas eles ainda não têm maturidade física e emocional para tanta liberdade. Assim, ao se locomoverem rapidamente, pode ser que não dê tempo de você socorrer seu filho se ele estiver perto de escadas, tomadas e até do fogão. Outro ponto importante é que o acessório pode atrasar o desenvolvimento psicomotor da criança, fazendo com que ela leve mais tempo para ficar em pé e caminhar sem apoio.

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