Bacafá

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terça-feira, 27 de julho de 2010

Utopia e Mundo infinito.

Nesse final de semana terminei de reler Utopia, de Thomas More (ou Morus, dependendo de quem traduza) e li, também, uma parte dos contos do livro Mundo Infinito (Design Editora, 2010), uma coletânea do Concurso Jaraguaense de Contos, e cujo lançamento e premiação se deram na última Feira do Livro de Jaraguá do Sul, esse mês.

De Utopia, alguns raciocínios são extremamente interessantes:

"Um simples roubo não é crime tão grave que se deva pagar com a vida. Por outro lado, nenhuma pena conseguirá impedir de roubar aquele que não dispõe de qualquer outro meio para procurar suprimentos com que viver."

Essa semana ainda trarei mais um ou dois trechos do livro.

Já de Mundo Infinito, há contos bem interessantes. Vou transcrever aqui um trecho do conto premiado entre os três primeiros, do amigo Darwinn Harnarck (Pensativo), chamado Batendo pedra:

"Olhei-me no espelho embaçado de um retrovisor de carro estacionado no inverno molhado e doído de Jaraguá, quando me lembrei daquela música dos Titãs: 'eu não tenho mais a cara que eu tinha. Meu Deus, essa cara não é minha...'

Talvez fosse pela barba, mas eu nem notara, depois de alguns meses, que vinha crescendo uma mancha de queimadura no meio dos meus dentes da frente.

Essa história começou ainda em Rio Negrinho, quando Dona Marta, minha mãe, narrou orgulhosa sobre como meu irmão Beto estava se dando bem aqui em Jaraguá do Sul. Estava até pagando um "chão", contou-me ela.

Em cinco dias eu estava dentro do ônibus vindo pra Jaraguá, começar minha vida, ganhar dinheiro e dar orgulho para Dona Marta, mas nem tudo aconteceu desse jeito."

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