Bacafá

Bacafá

sábado, 31 de janeiro de 2009

Grupo RBS na mira do MPF

A Folha publicou na sua edição de terça-feira uma notícia que merece ser reproduzida. O texto, assinado por Pablo Solano, da Agência Folha, informa que o Ministério Público Federal de Santa Catarina quer anular a venda do jornal A Notícia, de Joinville, para o grupo RBS.

Eis o texto na íntegra:

"O Ministério Público Federal em Santa Catarina ingressou com ação civil pública para anular a venda do jornal "A Notícia", de Joinville, para o grupo RBS. Segundo a Procuradoria, a RBS se tornou dona de quatro diários catarinenses. A ação quer ainda obrigar a RBS a vender 4 de suas 6 emissoras de TV em SC. O Cade (Conselho de Defesa Econômica), que autorizou a venda, também vai responder ao processo, assim como o ex-controlador do jornal, Moacir Thomazi. A RBS é acusada de obrigar distribuidores e vendedores de jornais a não comercializarem publicações de outras empresas. A RBS diz que "todas as operações e veículos do grupo em Santa Catarina atendem minuciosamente às especificações legais". Thomazi afirma que todas as questões jurídicas do negócio são de responsabilidade do comprador".

Essa informação não é novidade cá em Santa Catarina. O fato é que, desde que A Notícia, tradicional jornal de Joinville, foi vendido há cerca de dois anos, ficou evidente que o grupo RBS se tornou o dono quase que absoluto da mídia (jornais, rádios e emissoras de televisão) cá no sul.

Em Florianópolis, há o jornal Notícias do Dia, que ainda resiste bravamente nessa disputa por leitores, mas tem pouquíssima influência. Os quatro diários catarinenses são do Grupo RBS. Há ainda as emissoras de rádio - Itapema, CBN, Atlântida FM, a TVCOM, a RBS/TV, mais as filiais no interior do Estado.

Com esse monopólio quem perde são os leitores e nós, jornalistas. Os leitores porque ficam sem opção, sem escolha. As notíciais - muitas - são publicadas sem a cuidadosa apuração dos fatos, deixando visível o comprometimento com os fortes grupos empresariais, com os poderes estaduais, municipais, com o legislativo...

E os profissionais da mídia porque fazem matérias para os jornais que são aproveitadas nas rádios, nas emissoras de televisão e, temendo o desemprego, se submetem a serem tristemente explorados. É claro que há as exceções de sempre. E, se há um domínio quase total do Grupo RBS, os cursos de jornalismo proliferam (até bem pouco tempo havia dez faculdades de jornalismo em todo o Estado). Ou seja, há muitos profissionais recem formados dispostos a pegarem o primeiro emprego e, com escassas opções, se submetem aos pesados esquemas do Grupo RBS.

Fonte: Balaio de siri - http://balaiodesiri.blogspot.com/2009/01/rbs-na-mira-do-ministrio-pblico.html ou http://balaiodesiri.blogspot.com/

Jennifer Aniston recusa US$ 4 milhões

A atriz Jennifer Aniston, 39, recusou US$ 4 milhões (cerca de R$ 9,2 milhões) para posar nua na revista "Playboy". O convite foi feito diretamente pelo criador e dono da revista, Hugh Hefner despois que ele a viu na capa da revista "GQ", em que aparece usando somente uma gravata.

Considerando, ainda, a participação nas vendas da revista, o pagamento poderia chegar a US$ 10 milhões (cerca de R$ 23 milhões).

Infelizmente para seus fãs e muitos outros marmanjos ela recusou a proposta do milionário.
Será que tem alguma beldade no Brasil que vale US$ 10 milhões para posar nua numa revista masculina? Bom, considerando que tem muita ex-isso e ex-aquilo partindo para nova carreira nos "filmes adultos", não se pode duvidar de nada...

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Os ladrões idiotas...

O crime não compensa... pelo menos na Nova Zelândia.
(Nem a apresentadora se agüenta).

Por que não te calas, Pelé??

Parafraseando o Rei da Espanha, peço ao Rei do Futebol que pense um pouco mais antes de sair falando besteiras. Coisa, aliás, que o melhor jogador de futebol de todos os tempos é prodígio em fazer.

Falar publicamente, para diversas redes de televisão e rádio, que o Robinho causa vergonha e dificuldades ao futebol e povo brasileiros, e que deveria, assim como outros jogadores desregrados, ter como parâmetro sua vida é, no mínimo, burlesco. Afinal, o Rei não tem muito do que se honrar quando nega a paternidade de sua própria filha que, inclusive, já foi declarada pela Justiça - e que é a cara dele. Parece-me hipocrisia ou oportunismo. E Pelé não precisa disso.

Pior, condenar o jovem jogador com base em notícias ou informações noticiosas é, pelo menos, temerário. A acusação de estupro contra Robinho sequer tinha sido confirmada pelo Manchester City, time do boleiro, quando Pelé abriu sua bocarra inconseqüente.

Nunca aprendeu - logo ele, figura pública escolada - que todos são inocentes até que se prove o contrário?

Não sei se Robinho fez o que dizem. Se fez, deve ser punido. Se não fez, é mais uma especulação em cima de jogador milionário, coisa comum ultimamente. Cabe à Justiça inglesa apurar. Até lá nenhuma pessoa tem o direito de dar lição de moral e ofender com base em frágeis suposições.

Cala-te Pelé. Vai jogar bola. Vai fazer propaganda para Copa 2014. Só não fique falando bobagens ou pré-julgando as pessoas.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

Fargo da vida real.

Se não viu o filme Fargo, dos irmãos Coen, veja que vale a pena. Faz muito tempo que o vi e é a Lei de Murphy levada ao extremo: se pode dar errado, vai dar errado. Meio Schopenhauer: nada está tão ruim que não possa ficar pior. Basicamente a Comédia dos erros, de Shakespeare, só que com traços violentos e trágicos.

Infelizmente me deparo, vendo as notícias na televisão, a tragédia, no Rio de Janeiro, que acometeu um aposentado que sofria de depressão. Luiz Gonzaga da Silva, de 54 anos, sentiu-se mal e a família chamou o SAMU que não veio. Desesperados, os familiares resolveram levá-lo ao posto de saúde e - surpresa!! - lá não havia médico!!! Seguiram, então, e mais desesperados, para o hospital. No meio do caminho o veículo caiu num buraco de mais de dois metros de largura. E por que o motorista não viu tão gigantesca cratera na via pública (que, segundo moradores do local, já estava lá há mais de dois anos)? Porque a água encobria, já que não houve vazão suficiente da última chuva. Ligaram mais uma vez para o socorro. Entretanto os para-médicos não chegaram a tempo. O Sr. Luiz faleceu de parada cardíaca nos braços de seus parentes, entre um posto de saúde e um hospital, com o carro quebrado por conta de um buraco, num lago no meio do asfalto.

O vídeo da reportagem no UOL: http://mais.uol.com.br/view/1575mnadmj5c/samu-nao-atende-a-chamado-e-aposentado-morre-no-rj-04023768E4896326?types=A&

Como disse a filha da vítima, com outras palavras: é pobre, ninguém liga. O descaso é total. Vê-se uma sucessão de falhas inadmissíveis do poder público. Resultado: morte.

Lembrando da outra postagem, não nos afeta, não é conosco. Triste fim da nossa hipocrisia disfarçada (ou nem tanto).

Da hipocrisia humana.


Domingo passei na casa dos meus pais, na praia. Um livro do Jack Kerouac nas mãos que acabei lendo só o primeiro parágrafo. Dia de sol. Pais para colocar os assuntos em dia, mais filha, namorada, amiga da filha. O On the road poderia esperar um pouco mais para ser lido de verdade. Na realidade, estou com tantos livros pendentes de leitura que nem sei se é a vez do Kerouac; há outras prioridades, se é que existem prioridades na literatura.

Mais tarde chegou uma prima querida com o marido e os dois filhos, um garoto quase da idade da minha filha e uma pequena dançarina de tudo, inclusive de forró, que tentou me ensinar. Só lamentou minha falta de coordenação.

Conversando com essa prima, também de muitos assuntos atrasados, acabamos, não sei por quê, chegando aos temas sonegação, pirataria e derivados. Enfim, corrupção e ética. O diálogo foi bom, interessante, construtivo. Cada um com suas opiniões. Entretanto fiquei pensando no assunto nesses últimos dias.

E pensei na natureza humana, categoria de animais na qual obviamente me incluo. É muito fácil enxergarmos apenas o que nos interessa quando o assunto é polêmico e duvidoso. Vou tentar não cair nessa armadilha.

Por exemplo: hoje em dia é muito raro algum cidadão – brasileiro, ao menos – que goste de pagar tributos, ou menos dramaticamente, que, se tiver a chance, não se importe em sonegar alguma coisinha que seja. E sem peso na consciência.

Nessa linha, muita gente compra cds e dvds piratas por entender que nada há demais nisso ou, outro argumento que ouço muito, porque os originais estão muito caros. E assim a humanidade caminha: uma fila furada aqui, um troco a mais não devolvido ali, uma estacionada em lugar proibido acolá, uma infração de trânsito lá, e etc., etc., etc., etc... Por outro lado, vivemos falando mal e reclamando – com razão – dos políticos corruptos. Ou daquelas pessoas que fazem algo que “jamais faríamos” para conseguir alguma coisa.

Assolou-me uma dúvida cruel: é mais corrupto ou aético aquele que desvia o dinheiro do povo podendo matar pessoas na fila dos hospitais sucateados ou deixando crianças sem estudar ou aquele que compra um cd pirata no camelô e não paga tributos e nem os direitos autorais do artista, que, em tese, vive da sua arte?

Penso que ambos são e não sei dizer se há grau para medir corrupto ou falta de ética. Assim como são todos os que deliberadamente infringem alguma norma, escrita ou não. Eu, particularmente, abomino a compra e produtos piratas. Além de serem de qualidade inferior (o que os meus amigos defensores deste tipo de compra negam veementemente), há o problema de desprestigiar o artista, além de, na minha visão, este tipo de bandidagem andar de braços dados com o tráfico de drogas, de pessoas e de armas. Não o pobre coitado que vende o cd por “cinco real” na banca, mas o seu fornecedor e o fornecedor do seu fornecedor. Ou alguém em sã consciência acredita que esse volume de produtos falsificados é fabricado no fundo de um quintal? Não quero me sentir culpado pela morte de um conhecido parado no sinaleiro provocada por algum drogado. Aqueles meus mesmos amigos dizem que é exagero meu. Talvez, não sei. Quando virem um cano fumegante no vidro do carro talvez mudem de opinião, ou achem que foi apenas uma fatalidade, culpa do governo.

O fato é que enquanto essas coisas acontecem só com os outros, ficamos hipocritamente fazendo de conta que não nos afeta e que não nos interessa. E quando nos interessa, tendemos a achar que nem é tão grave assim. É grave, sim, porque as coisas grandes normalmente são decorrentes de coisas que começaram pequenas.

O homem é hipócrita, sempre foi e não vejo perspectiva de mudança nesse assunto. Não quero generalizar; há pessoas que seguem uma vida absolutamente ética e incorruptível. Mas falo de maneira geral.

E nos acostumamos a isso não de agora. Alguém lembra da Lei de Gérson? Aquela que foi revogada pela Lei de Zeca Pagodinho. Sobre essas “leis” falarei num post em breve.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Prêmio Cruz e Souza de literatura

Para acessar o regulamento, clique aqui

O prazo de encerramento das inscrições para o Prêmio Cruz e Sousa de Literatura, promovido pela Fundação Catarinense de Cultura (FCC), foi prorrogado para 06 de abril de 2009. O edital, que é nacional, está aberto desde 21 de outubro de 2008, e seria encerrado em 05 de março de 2009. Devido às chuvas que afetaram gravemente diferentes regiões de Santa Catarina nos últimos meses, a comissão de organização do concurso optou pela prorrogação do prazo. Esta é a sétima edição da premiação, que vai contemplar romances inéditos, escritos em língua portuguesa por brasileiros, em duas categorias: nacional e catarinense. Ao todo, serão distribuídos R$ 160 mil em prêmios, e os trabalhos selecionados também serão publicados e distribuídos nacionalmente. O regulamento com a ficha de inscrição está no link "Downloads".

Os candidatos nascidos em Santa Catarina, bem como os residentes no Estado há no mínimo três anos, concorrerão automaticamente nas duas áreas, nacional e catarinense, desde que escrevam em cada uma das cópias, ao lado do título e do pseudônimo, a palavra "catarinense". Também é possível inscrever mais de uma obra, bastando entregá-las separadamente, com inscrições exclusivas. Todos os romances devem ser rigorosamente inéditos.

O concurso vai premiar seis concorrentes nas duas categorias. Na nacional, serão destinados R$ 50 mil ao primeiro lugar, R$ 20 mil para o segundo e R$ 10 mil ao terceiro. Na categoria catarinense, os mesmos valores: RS 50 mil para o primeiro lugar, R$ 20 mil ao segundo e R$ 10 mil para o terceiro. Além do montante em dinheiro, cada autor premiado terá sua obra publicada pela FCC, à qual cederá os direitos autorais da primeira edição.

Os resultados do concurso serão divulgados em cerimônia pública, com a presença da Comissão Julgadora e dos meios de comunicação. A entrega dos prêmios será realizada em Florianópolis. Mais informações podem ser obtidas pelo email cruzesousa@fcc.sc.gov.br ou pelo telefone (48) 3953-2396, entre 13h e 19h, de segunda a sexta-feira.

Fonte: www.fcc.sc.gov.br

domingo, 25 de janeiro de 2009

Prêmio Dardos: parabéns Sociologia e Antropologia para Principiantes

Com o Prémio Dardos reconhecem-se os valores que cada blogger emprega ao transmitir valores culturais, éticos, literários, pessoais, etc., que, em suma, demonstram sua criatividade através do pensamento vivo que está e permanece intacto entre suas letras, entre suas palavras. Esses selos foram criados com a intenção de promover a confraternização entre os bloggers, uma forma de demonstrar carinho e reconhecimento por um trabalho que agregue valor à Web".
Dito isto e sabendo, igualmente, que um blog se constrói e se constitui através de um “namoro” constante e permanente entre o que é publicado e os leitores (também bloggers), por norma pessoas prudentes, inteligentes e de espírito aberto, ou seja, pessoas com quem gostamos de estar e partilhar, optámos por atribuir o Prémio Dardos, a todos os leitores, oriundos de 37 países, que até hoje nos visitaram.Em sua representação, entregamos o Prémio Dardos a todos os 17 seguidores deste blog.
Mais uma vez, parabéns Paulo Gonçalves e Helena Coelho, "editorialistas" do blog: http://sociologiaparaprincipiantes.blogspot.com/

Para quem não consegue ficar um minuto sem ler.

Uma microempresa de Franca, interior de São Paulo, resolveu criar uma alternativa criativa para o momento de privacidade dentro do banheiro. Acreditando que muitos gostam de ler sentados no vaso sanitário eles resolveram imprimir textos, fotos e outras coisas nos rolos de papel higiênico. A ideia curiosa está sendo patenteada e já recebe encomenda até da Europa.

A novidade virou fonte de renda dos amigos Luiz Donizete Silva e Nelson Palermo Neto, ambos de Franca. Silva conta que há pouco mais de um ano conversando com um colega tiveram a ideia de deixar de lado os rótulos do xampu e do condicionador que eram lidos no banheiro por algo mais interessante quando não tinham por perto um jornal ou uma revista.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

A estrada, de Cormac McCarthy

A estrada, de Cormac McCarthy é um daqueles livros angustiantes que valem a pena ser lidos (em matéria de agonia, só o comparo ao Lolita, de Vladimir Nabokov). A história de pai e filho num mundo apocalíptico (ou pós) onde tudo sempre está em jogo, em especial os conceitos que um ensina ao outro.

"Nesta estrada não há homens inspirados por Deus. Eles se foram e eu fiquei, eles levaram consigo o mundo. Pergunta: como faz aquilo que nunca será para ser diferente daquilo que nunca foi?"

Embora alguns diálogos tenham me parecido um tanto confusos, o autor, de 75 anos, e com já vários romances na carreira, envolve o leitor com o perturbador medo do que vai acontecer com os dois, pai e filho. Os cenários, sempre devastados, são muito bem descritos, fazendo com que se possa não só imaginar, mas ter a sensação de que estamos observando tudo escondidos atrás de uma árvore próxima (chegando perto do primor das descrições do impressionante Memórias de Adriano, de Marguerite Yourcenar).

"As pessoas estavam sempre se preparando para o amanhã. Eu não acreditava nisso. O amanhã não estava se preparando para elas. Nem sabia que elas estavam ali."

Esse livro apareceu sorrateiramente na minha mesa quando estava tomando um chocolate quente na livraria que freqüento aqui em Jaraguá. Só posso agradecer ao amigo e verdadeiro livreiro Gelson Bini, que me apresentou à obra, instigando-me com resumo-suspense.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

Ponto de vista.

Ponto de vista é um filme interessante e alucinante. O expectador tem que assistir prestando atenção em tudo e raciocinando rápido, eis que várias versões sobre um mesmo fato - um atentado na Espanha - são apresentadas imediatamente uma atrás da outra, por personagens diferentes.

O final é previsível e inverossímil (inclusive a situação que leva ao final), tem a tal patriotada americana (os caras são sempre "os melhores em tudo"), mas o ritmo do filme, a atuação de alguns dos atores e a forma como essa técnica (que já foi utilizada em diversos filmes, inclusive num desenho animado moderno da Chapeuzinho Vermelho) foi apresentada valem o tempo na frente da TV.

Boa diversão.
P.S.: pra quem gosta de perseguição com automóveis, a desse filme foi bem feita, lembrando as clássicas de Ronin (com Robert De Niro e Jean Reno, de 1998) e de Bullitt (esse um clássico por si só, com Steve McQueen, de 1968).

terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Objetores de consciência.

Como dito no post anterior, assim como nem todos os que estão na Faixa de Gaza são do Hamas ou concordam com seus métodos terroristas, nem todos os judeus partilham da política beligerante do governo de Israel.

Ocorre que os estudantes que se recusam a concordar com a guerra acabam sendo presos.

Veja o vídeo abaixo e entenda um pouco mais:



Se quiser participar na campanha pela paz e pela liberdade destes garotos, entre no http://www.december18th.org/

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Quantas vidas mais?

Israel e israelenses que adoram ficar relembrando do Holocausto sob o argumento de que não se pode esquecer das atrocidades cometidas pelos nazistas e seus simpatizantes, agora simplesmente cometem suas barbaridades contra os palestinos.

Sem entrar no mérito do terrorismo praticado pelo Hamas, não se pode esquecer, como bem dito no site Sociologia e Antropologia para Principiantes (http://sociologiaparaprincipiantes.blogspot.com/) que "Sabemos todos que o Hamas cresceu com o ódio e que se instalou com o ódio. Que foi com o ódio que ganhou eleições e que tenta legitimar-se perante as democracias. Sabemos que foi sempre um braço político de uma mentalidade que odeia o pensamento democrático e que tem o apoio de estados como o Irão. E sabemos que não quer a paz porque também sabe que é apenas com o ódio que pode manter-se na defesa do poder que conquistou. Mas também sabemos que Gaza não é só o Hamas. Gaza são todos os inocentes que estão neste momento à espera de sepultura. Sejam eles quinhentos, cinquenta ou apenas cinco."

E o que também impressiona demais é o fato de Israel desobedecer quaisquer manifestações da ONU e nada acontecer. Sabemos, também, que essa trégua dada pelos israelenses é efêmera, apenas aguardando qualquer espirro do Hamas, para voltar a matar inocentes palestinos.

domingo, 18 de janeiro de 2009

Festa "Bye bye Bush"

Acredite: faltando menos de 24 horas para o Sr. Obama assumir, tem gente organizando festa para dar adeus ao futuro-ex-presidente dos EUA. É a FESTA MUNDIAL DE DESPEDIDA DE G.W.BUSH.

No site abaixo pode-se localizar qual é a festa mais perto da sua casa ou mesmo organizar uma, assim como tem um relógio regressivo o comemorado momento:

http://www.bushbyebyeparty.com/

Como diz no site: o mundo está em festa!!

É... que me desculpem os ianques, mas parece que já vai tarde.
Um presidente belicoso comandando o país mais poderoso do mundo foi um risco de gigantes proporções. Deu no que deu: conseguiu fomentar o ódio contra os EUA e os americanos como ninguém antes tinha conseguido; criou guerras com base em pressupostos falsos; defendeu a tortura para suspeitos; desrespeitou diversas normas internacionais; fechou os olhos para as guerras que não lhe interessavam intervir; quebrou a economia mundial (tudo bem, isso ele não conseguiu sozinho...).
Só não sei se o próximo vai atender a tantas expectativas como vem se falando... A carga vai ser pesada. Boa sorte a ele e boa sorte a nós.

A diferença entre um closet feminino e um masculino

Porque hoje é domingo...

Por falar em Carlos Drummond de Andrade...

Estátua de Drummond em Copacabana perde óculos pela 7ª vez.

"A escultura do poeta Carlos Drummond de Andrade no calçadão da praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, ficou sem a haste dos óculos pela sétima vez. O acessório vive sendo danificado por vândalos.

A escultura já teve seus óculos depredados seis vezes. Um dos reparos custou R$ 3 mil. A estátua foi adotada oficialmente por uma fabricante de lentes para óculos por dois anos.
Instalada em 2001 no calçadão da praia de Copacabana e próximo à esquina das avenidas Atlântica e Rainha Elizabeth, a estátua de Drummond tem sido alvo de vandalismo e sucessivos furtos dos óculos, que eram uma característica do poeta.

O monumento é feito de bronze, em tamanho natural, e reproduz a figura de Drummond sentado, de costas para o mar, num dos bancos do calçadão de Copacabana. O local era o preferido pelo poeta em seus passeios de fim de tarde.

No banco que serve de base para a estátua, está esculpida a frase: "no mar estava escrita uma cidade".

Lido no Terra: http://noticias.terra.com.br/brasil/interna/0,,OI3455128-EI8139,00-Estatua+de+Drummond+em+Copacabana+perde+oculos+pela+vez.html

E quem liga para a história da cultura, mesmo?

sábado, 17 de janeiro de 2009

Ana Cristina César

Um Beijo

que tivesse um blue.
Isto é
imitasse feliz a delicadeza, a sua,
assim como um tropeço
que mergulha surdamente
no reino expresso
do prazer.
Espio sem um ai
as evoluções do teu confronto
à minha sombra
desde a escolha
debruçada no menu;
um peixe grelhado
um namorado
uma água
sem gás
de decolagem:
leitor embevecido
talvez ensurdecido
"ao sucesso"
diria meu censor
"à escuta"
diria meu amor


Ana Cristina César, ou simplesmente Ana C. ou Ana Cristina C., nasceu no Rio de Janeiro em 1952, e suicidou-se em 1983. Dona de características muito próprias, fui a ela apresentado pela biblioteca da UFSC, no início da década de 90. Provavelmente devo ter lido alguma coisa em algum jornal ou ensaio da época, a ponto de procurá-la entre os livros de poesia da BU.

O fato é que simplesmente gostei; descobri uma escritora marginal e visceral. Forte como sua história. Efêmera e perene. Ano passado fez 25 anos de sua morte e praticamente nada dela se falou fora do círculo literário. Aí em cima, um texto dela. Aqui embaixo, um texto de Carlos Drummond de Andrade para ela:

Ausência

Por muito tempo achei que ausência é falta
E lastimava, ignorante, a falta.
Hoje não a lastimo.
Não há falta na ausência.
Ausência é um estar em mim.
E sinto-a tão pegada, aconchegada nos meus braços
Que rio e danço e invento exclamações alegres.
Porque a ausência, esta ausência assimilada,
Ninguém a rouba mais de mim.
(Carlos Drummond de Andrade – Com o pensamento em Ana Cristina)


Eu mesmo me arrisquei por estas searas. Claro que não com o mesmo traço refinado de Carlos Drummond de Andrade. Mas vá lá. Essa é de junho de 1992:

Mudo convite a Ana Cristina C.

Passos descompassados
Avisos desavisados
Horas atrasadas

Perdida em confusas frases
Semanas melancólicas
Deixei de entender muita coisa
Deixei me entender você
Prender-me as suas dúvidas
Suas certezas quase puras
Noites breves
Experiências coloridas de uma vida em preto e branco
Ou vice-versa

sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

A história da prisão de um menino, olheiro do tráfico

Texto de Rodrigo Bueno Gusso, delegado de Policia Civil de Santa Catarina; especialista em Segurança Pública (PUC-RS); mestre em Direito (UNIVALI-SC); e doutorando em Sociologia (UFPR).

Alguns dias atrás, durante uma operação conjunta da Polícia Civil investida em um bairro periférico, acabamos por prender mais um olheiro do tráfico, também conhecido como avião. Até aí nenhuma novidade, apenas uma rotina. Menino pequeno, magricela, não mais que 13 anos de idade. Usava um tênis da moda, uma bermuda de marca e estava sem camisa, destacando seu corpo franzino demais, impossibilitado de impor medo a quem quer que fosse.

Em suas mãos havia fogos de artifício e rojões prontos para serem usados na surdina da nossa presença. Num dos bolsos tinha uma pequena quantidade de maconha já devidamente embalada para a venda imediata. Sem força, sem muitas expressões e agora sem algemas, estava sendo conduzido para a delegacia. Seu corpo frágil quase que desaparecia no meio dos dois investigadores sentados ao seu lado no banco traseiro da viatura. No trajeto, enquanto no volante, passei a prestar atenção quando um dos policiais presentes começou a questioná-lo. Não economizando nas palavras, o moleque começou o seu discurso, e a conversa sucedeu-se mais ou menos assim:

Ele dizia fazer parte do tráfico há pelo menos cinco meses. Não soube explicar o porquê de ter entrado, mas foi convicto em afirmar como sairia: rico, morto ou preso. Estava feliz porque sabia que daquela condução, não permaneceria preso. Em alguns minutos seria possivelmente entregue à responsabilidade de sua mãe. Talvez considerando o humor do delegado plantonista e a existência de vagas. Poderia passar no máximo alguns dias no Centro de Internamento Provisório. Enfim, sem pouca modéstia, disse que era um dos melhores aviões do bairro, que enxergava longe e sabia diferenciar as sombras; conhecia todos que ali viviam, e, por exigência da profissão, todos que compravam drogas daquela boca:Uma clientela elitizada e mais que fiel.

Continuando sua retórica juvenil e sonhadora, ainda narrou com tamanha sem-vergonhice, que conseguia “cheirar” polícia vindo há quilômetros de distância e, ainda vangloriando-se, era capaz de, em uma situação de emergência, ser o guri mais rápido no disparo dos fogos de artifício. Achava-se bom o bastante para ser prontamente promovido em questão de semanas ou meses. Tudo dependeria da abertura de vagas nos escalões acima, e claro, contando com a nossa contribuição mais prisões e mortes fazem a fila da promoção andar. Disse-nos que tinha como objetivo futuro assumir logo uma boca do tráfico. E trocaria o seu salário de R$ 50,00 reais por dia, como avião, para R$ 500, como gerente. Faria seu próprio exército, e logo, não mais se satisfaria em comandar o movimento somente naquele local. Seria necessário então, armar-se, lutar, matar e rezar para se manter vivo, os custos não importam.

Naquele instante fiquei pálido, não pelo discurso que tão bem conhecia, mas pela facilidade da fluidez daquelas palavras, pela desenvoltura da fala, e embora ainda atônito, não contra-argumentei, apenas continuei observando tudo através do espelho retrovisor ao mesmo tempo em que dirigia. Todo aquele discurso sobre o presente e o futuro, daquela narrativa sobre a esperança infantil, mesmo querendo tornar-se um criminoso dava-nos um ar lúdico se não fosse a nossa consciência da criminalidade exposta.

Ainda na viatura pensei sobre o que nós — governo e sociedade — temos a oferecer em substituição do modo de viver deste moleque. Em conclui que não há nada, se houver é pouco. Claro que não é somente uma questão econômica, tampouco um dos exemplos de Karl Marx, mas façamos uma conta rápida: R$50 por dia como avião, no fim do mês são R$1.500, mais que o salário de um investigador policial em início de carreira. Se chegar ao alto escalão da criminalidade do tráfico, passar a ganhar diária de R$500, no fim do mesmo seria R$ 15 mil.
Não preciso me esforçar para explicar o porquê da existência de tamanha fila de adolescentes para entrar no ramo das drogas. Tudo mais que óbvio. E por isso questiono se conseguimos convencê-los de que estudar e trabalha, nem que seja para ganhar um salário mínimo como seus pais.

Acreditar nisso é uma ingenuidade nossa, e não deles. Acreditar que a política criminal juvenil se opera somente dentro da normatividade da “pura-norma-legal-escrita”. Mesmo que considerando o teor principiológico da nossa Constituição Federal e do Estatuto da Criança e do Adolescente, ambas arengas que tem na sua fundamentação e no seu discurso principal, a primazia da infância saudável em todos seus aspectos.

Não basta mais, recrudescer a tipificação da delinqüência juvenil. É necessário repensar não somente as políticas criminais juvenis, mas todo e qualquer tipo de política pública, principalmente a social. É preciso convencer esse jovem de que o salário mínimo e a aula da escola possuem mais valores éticos e morais do que os R$1.500 ganhos de maneira ilícita. Convencê-lo de que nem sempre o imediatismo da sua satisfação, como a compra de um par de tênis com o dinheiro do tráfico, por exemplo, possa infringir as regras de um sistema de valores pré-estabelecidos. Fazer com que a adolescência deixe de ser uma ameaça social constantemente representada como violenta e facilmente convertida em criminosa. É parar de tratá-lo como objeto de compaixão ou repressão, mas nunca como sujeito de Direito, ou simplesmente ser-humano. Ou quem sabe, deixar de acreditar que o círculo vicioso da rotulação desse jovem, resolve-se na eterna desenvoltura do crime-prisão-internação.

É obrigação nossa investir em educação, saúde e esporte. Implementar áreas de lazer e desenvolver programas de atividades educativas e recreativas. Valorizar os profissionais que tratam de crianças e adolescentes. Assim se faz a verdadeira prevenção criminal, não apenas evitando que criminosos cometam crimes, mas antes, evitar que crianças se tornem criminosos. Parar de fingir que a polícia resolverá todo o problema simplesmente prendendo; que o juiz resolverá julgando; que o Estado recuperará este jovem apenas encarcerando-o e; por fim, deixar de fingir que toda a sociedade não mais enxerga. O problema é meu e teu também.

E caso, se ainda assim resolvermos optar por insistir na teimosia deste processo falido, de tudo o que restará, é a veracidade única do discurso desse moleque, no qual em uma coisa ele terá razão: - Nossa juventude, ou será criminosamente bem sucedida, ou será presa, ou será morta. Aliás, desta forma, e voltando ao nosso pequeno personagem. Pode acreditar: - Mês que vem prendo ele de novo!

Fonte: CONJUR - http://www.conjur.com.br/2009-jan-15/historia_prisao_menino_olheiro_trafico_rs

terça-feira, 13 de janeiro de 2009

Ramones

Esse clip vai pra Bianca Ch. e também pra velha turma produtora do amador TV Canal.

domingo, 11 de janeiro de 2009

Sorria.

Voltando de excelentes férias, rindo muito com meus amigos, conhecendo gente nova, o ar e o espírito vêm renovados.

Totalmente alienado das informações e notícias de modo geral, infelizmente nem todas aquelas que leio agora nos sites jornalísticos são das mais agradáveis. Na realidade, a maioria delas. O homem não aprende. A pior delas, talvez, em escala mundial, é a do assassinato em massa que Israel está impondo aos palestinos. Mas não só essa. O simples silêncio sobre as demais tragédias ao redor do mundo já demonstram que nada têm sido feito.

Realmente, o homem não aprende. Passa ano, entra ano e a natureza humana se revela irreversível. Um doente terminal em escala mundial. Por mais que aparentemente exista uma preocupação crescente com o social, com o ambiente, com o bem-estar das pessoas, com a dignidade da vida humana, basta um imbecil para estragar o trabalho de muitos e de tempo.

De todo modo, sou um sonhador inveterado e incorrigível. Sonho com um mundo melhor. Com crianças sorrindo, com idosos valorizados. Sonho com a tecnologia convivendo pacificamente com a natureza. Sonho com uma imprensa imparcial, que não fica apenas especulando e nem procurando audiência com base nas desgraças particulares. Sonho, ainda, sim, com a igualdade social. Sonho com uma sociedade onde ser seja mais importante do que ter. Sonho com a compreensão global e a serenidade pessoal.

Por isso sorria, reflita antes de agir e de falar, e, de vez em quando, para as coisas do bem, aja por impulso.

Por isso sorria, porque sorrir faz bem para quem sorri e para quem recebe o sorriso.

Por isso sorria, porque sorrir não custa nada e vale muito.

Por isso sorria, porque podemos começar a mudança por nós mesmos.

E sorria mesmo que não esteja sendo filmado.

terça-feira, 6 de janeiro de 2009

Work, love and dance.


Essa peguei do blog da Daniella, Pelos cantos e recantos deste mundo.
É só procurar ali na coluna do lado direito.

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

domingo, 4 de janeiro de 2009

sábado, 3 de janeiro de 2009

Reforma ortográfica - valendo desde 01.01.09

As novas regras ortográficas, promulgadas no Decreto 6.583/08, passaram a valer desde o dia 1º de janeiro de 2009. Não deve ser usado mais o trema, diversas palavras deixam de ser acentuadas e entram em vigor novas regras para o uso do hífen. Além disso, o alfabeto ganhará três letras: K, W e Y.

De acordo com o decreto assinado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, até 2012, valem as duas formas de escrever: a antiga e a nova. Em 2009, começa o chamado "período de transição". Portugal, que também aprovou o acordo ortográfico, terá até 2014 para se adaptar às novas regras.

Algumas regras ainda deverão ser discutidas entre as Academias de Letras dos países que falam a língua portuguesa. Espera-se que a Academia Brasileira de Letras organize um vocabulário até fevereiro de 2009. Segundo reportagem do jornal Folha de S. Paulo publicada na terça-feira (30/12), a mudança afetará 0,5% dos vocábulos no Brasil e 1,3% das palavras em Portugal. Também devem se adaptar às mudanças os seguintes países: Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste.

Conheça as principais mudanças:

Trema — não se usa mais trema para indicar que a letra u deve ser pronunciada nos grupos gue, gui, que, qui.

Como era - Freqüente, lingüiça, agüentar
Como fica - Frequente, linguiça, aguentar

Palavras derivadas de nomes próprios estrangeiros continuam inalteradas. Ex.: Müller

Acentuação 1 — não se usa mais o acento dos ditongos abertos éi e ói das palavras paroxítonas (palavras que têm acento tônico na penúltima sílaba)

Como era - Européia, idéia, heróico, apóio, bóia, asteróide, Coréia, estréia, jóia, platéia, paranóia, jibóia, assembléia
Como fica - Europeia, ideia, heroico, apoio, boia, asteroide, Coreia, estreia, joia, plateia, paranoia, jiboia, assembleia

Herói, papéis, troféu mantêm o acento (porque têm a última sílaba mais forte)

Acentuação 2 — nas palavras paroxítonas, não se usa mais o acento no i e no u tônicos quando vierem depois de um ditongo

Como era - Baiúca, bocaiúva, feiúra
Como fica - Baiuca, bocaiuva, feiura

Se o i e o u estiverem na última sílaba, o acento continua. Ex.: Piauí

Acentuação 3 — não se usa mais o acento nas palavras terminadas em êem e ôo

Como era - Crêem, dêem, lêem, vêem, prevêem, vôo, enjôos
Como fica - Creem, deem, leem, veem, preveem, voo,

Acentuação 4 — não se usa mais acento que diferenciava pares pára/para, pêlos/pelos, entre outros.

Como era - Pára, péla, pêlo, pólo, pêra, côa
Como fica - Para, pela, pelo, polo, pera, côa

Permanece o acento diferencial em pôde/pode. Pôde é a forma do passado do verbo poder (pretérito perfeito do indicativo), na 3ª pessoa do singular. Pode é a forma do presente do indicativo, na 3ª pessoa do singular. Permanecem os acentos que diferenciam o singular do plural dos verbos ter e vir, assim como dos seus derivados (manter, deter, reter, conter).

Acentuação 5 — não se usa mais acento agudo no u tônico das formas (tu) arguis, (ele) argui, (eles) arguem.

Como era - Averigúe, apazigúe, ele argúi
Como fica - Averigue, apazigue, ele argui

Hífen — principais regras

Prefixos

Agro, ante, anti, arqui, auto, contra, extra, infra, intra, macro, mega, micro, maxi, mini, semi, sobre, supra, tele, ultra...
Usa hífen - Quando a palavra seguinte começa com h ou com vogal igual à última do prefixo: auto-hipnose, auto-observação, anti-herói, anti-imperalista, micro-ondas, mini-hotel
Não usa hífen - Em todos os demais casos: autorretrato, autossustentável, autoanálise, autocontrole, antirracista, antissocial, antivírus, minidicionário, minissaia, minirreforma, ultrassom

Hiper, inter, super
Usa hífen - Quando a palavra seguinte começa com h ou com r:
super-homem, inter-regional
Não usa hífen - Em todos os demais casos: hiperinflação, supersônico

Sub
Usa hífen - Quando a palaItálicovra seguinte começa com b, h ou r:
sub-base, sub-reino, sub-humano
Não usa hífen - Em todos os demais casos: subsecretário, subeditor

Vice
Sempre usa: vice-rei, vice-presidente

Pan, circum
Usa hífen - Quando a palavra seguinte começa com h, m, n ou vogais:
pan-americano, circum-hospitalar
Não usa hífen - Em todos os demais casos: pansexual, circuncisão


Fonte: Michaelis — Guia prático da nova ortografia, in CONJUR (http://www.conjur.com.br/static/text/73123,1)

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009